segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Foda-me com amor


Minha cabeça parecia uma casa zoneada depois de um arrombamento, mas era só a bagunça dos meus pensamentos. Ele brigava pelo olhar, o aparente desprezo, talvez a vontade de escutar meu pescoço se quebrar. A casa ficou como meus pensamentos, toda zoneada e suja. Toda louça que ganhamos de presente para a casa nova estavam por toda parte, em pedaços. A toalha de mesa arrastando no chão por cima dos cacos, manchada de vinho, como um vestido ensanguentado de uma mulher violentada. Por entre o barulho dos móveis em atrito uns com os outros, seus gemidos e xingamentos. As unhadas em minhas costas, cada vez mais fundas. Ele agarrava por entre meus cabelos, com a força de quem iria suspender todo meu corpo.
- Me chupa...
Esfregava a língua por entre seus lábios carnudos no mesmo ritmo em que ele deslizava seus dedos dentro de mim, molhada e quente. Aquela barba roçava no meu pescoço enquanto distribuía beijos e mordiscadas em meu rosto, minha orelha... no pé do ouvido, ele sussurrava:
- Me chupa. Agora!
Ele ofegava enquanto eu descia a língua pelo seu pescoço... seu peito, lambendo, mordendo... beijando.. Sua barriga... suas coxas. Sentia sua pele ferver. Olhava-o nos olhos quando não jogava a cabeça para trás e gemia alto. Senti-a o pulsar dentro da minha boca, percorrendo devagar com a língua de cima para baixo, seus gemidos cada vez mais intensos. Seu pau cada vez mais latejante...Ele socava, como se fosse uma boceta apertada, socava cada vez mais rápido e forte enquanto apertava minha nuca por entre os cabelos. E gemia, aquele gemido que me umedecia as coxas e arrepiava cada parte do meu corpo. Seu gozo lambuzou meu rosto, quente. Ele levava cada gota com os dedos até minha boca, enquanto sentia minha boceta pulsar ouvindo seus gemidos...
Ele ainda brigava comigo pelo olhar, um misto de ódio e prazer. Gozo e sangue. Ele queria me rasgar ao meio, de todas as formas que se possa fazê-lo. Agarrou-me pelo pescoço e me empurrou de frente para parede fria e dura. Pressionou seu corpo no meu e deslizou pra cima e para baixo. Sentia a água quente descer por entre nossos corpos. Com uma das mãos segurou as minhas contra parede, enquanto tocava meu corpo com a outra. Enfiava fundo seus dedos em mim, devagar e com força, enquanto roçava seu pau na minha bunda, duro e latejante. Me penetrou por trás, soltando um gemido rouco no meu ouvido.
- Vou te foder toda, minha putinha!
Ele metia com força, com vontade, como se fosse o rabo mais gostoso que ele tivesse comido. Metia... metia... mordia meu ombro por entre gemidos e me pressionava cada vez mais na parede, fazendo meus seios enrijecerem nos azulejos frios. Seus dedos melecados socados dentro de mim. Ele me virou de frente e abaixou, me olhando nos olhos enquanto aproximava o rosto e roçava sua barba áspera agora nas minhas coxas, tocando os lábios devagar. Seus dedos estavam novamente aqui dentro, enquanto sua língua deslizava em círculos, pra cima e pra baixo. Ele me sugava, me engolia. Assistia-o pelo espelho embaçado na parede, deslizar a mão em mim, meus seios, apertando-os com força conforme socava sua língua e seus dedos cada vez mais fundo. Senti minhas pernas adormecerem e tremer. Meu gozo escorria em seu rosto enquanto pressionava-o contra mim, deslizando minha boceta úmida na sua boca, fazendo-o perseguir com a língua. Eu queria ele aqui todo o tempo, dentro de mim. Gostoso, quente, sussurrando no meu ouvido, me tocando... me fodendo.

[Ouvindo The Racounters - Blue Veins] 

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